Artigos

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Por Tarcisio Corrêa 11 nov., 2019
O contexto atual da ameaça do coronavirus (COVID-19), tem sido desafiador para todos. Mas o movimento preventivo de isolamento pode também ser percebido como um movimento de recolhimento. A natureza pode nos ensinar muito sobre isso. Temos acesso a uma sabedoria milenar e grandiosa, que é a natureza, e podemos aprender muito com ela. As estações do ano representam um processo cíclico, que exige grande capacidade de adaptação. Talvez não seja tão evidente para nós que vivemos em um país tropical, mas em muitos lugares do globo as condições se alteram severamente Durante o outono, as plantas se preparam para enfrentar um ambiente hostil, para isso é necessário que ela foque no que realmente é essencial, aceitando que perdas serão inevitáveis e até necessárias neste momento. As arvores precisam perder suas folhas para concentrar toda a sua energia no seu interior, momento de fechamento, cuidado e proteção. Com o inverno, o momento é de quietude e introspecção, as arvores sem folhas, com galhos congelados, nos fazem até duvidar da existência da vida, mas paradoxalmente é isso que garante a sua existência. A diminuição do ritmo nos convida também a uma reflexão interna, o desafio de encarar nossos aspectos mais profundos, mas também uma ótima oportunidade de crescimento e aprendizado. E como não há tempestade que dure para sempre, chega a primavera, movimento de abertura e florescimento. O ambiente já não é mais tão hostil,a energia antes centralizada pode agora se voltar para fora, é o anuncio de um novo ciclo de prosperidade e esperança. A certeza de que o gelo vai derreter, e que por baixo dele o verde vai surgir. No verão, movimento de abertura, luz natural. Momento de agir. Ambiente propicio para novas experiencias. E assim, a natureza nos ensina, que a vida é feita de fases, que não a impedem de seguir o seu próprio caminho.
Por Tarcisio Corrêa 11 nov., 2019
Criada pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, a CNV vem sendo utilizada por pessoas que desejam melhorar a comunicação em suas relações. Quantas vezes você permitiu que uma determinada situação estragasse o seu dia? A CNV nos possibilita lidar com situações e pessoas difíceis de forma mais equilibrada e consciente. A CNV oferece três pontos de partida para nos conectarmos com o outro: – Oferecer empatia, compreendendo o outro, sem julgamento; – Promover conexão consigo mesmo por meio da autoempatia; – Expressar suas observações, sentimentos e necessidades de forma autêntica. Entenda o que é Comunicação Não Violenta e como praticá-la no dia a dia através do grupo de estudos oferecido pelos psicólogos Daniel e Raquel, fundadores da Ser Presente Psicologia Humanista. Venha conhecer a nossa proposta e tirar suas dúvidas sobre a CNV: Programação do Grupo de Estudos Aguarde o lançamento do próximo grupo * Imagem utilizada: obra “Love” do escultor ucraniano Alexander Milov.
Por Tarcisio Corrêa 07 nov., 2019
Quando a interação do casal está marcada por reprovações e críticas mútuas, a presença de sofrimento e conflitos é constante. A comunicação é uma grande ferramenta, que pode beneficiar nossas relações ou destruí-las. Precisamos olhar com cuidado para a forma que expressamos nossas necessidades para o outro, para que o meu pedido possa ser entendido sem que o outro se sinta acusado ou agredido. A Comunicação Não Violenta – CNV, criada por Marshall Rosenberg, é uma ferramenta que possibilita uma verdadeira conexão entre as pessoas, facilitando a superação de dificuldades no diálogo de casais. Mais do que melhorar a comunicação, a proposta é um resgate da conexão, do sentimento de se importar verdadeiramente com o parceiro e sentir que ele também se importa com você. A CNV pode contribuir para isso, já que ela aumenta o nosso senso de observação e nos possibilita identificar os comportamentos e as situações que nos afetam. Quando formulamos claramente o que queremos, facilitamos a compreensão do outro a respeito das nossas necessidades. Se você gostou da proposta, e gostaria de melhorar a sua relação, confira alguns passos para iniciar sua prática! 1 – Diferencie observação de avaliação Aprenda a descrever claramente a situação da qual deseja falar, tente formular suas palavras sem qualquer tipo de avaliação ou julgamento, somente com observações dos fatos, de forma específica, sem generalizações. Dizer por exemplo, “Você não se importa mais comigo!”, poderia ser substituído por, “Nas ultimas duas semanas você tem chegado após as 22 horas, e não temos mais tido tempo para conversar, sinto falta de termos este momento, pois ele é importante para mim”. Qual das duas formas de comunicação possibilitaria uma maior abertura e compreensão do parceiro? 2 – Identifique e expresse seus sentimentos Quando identificamos nossos sentimentos e compartilhamos com o parceiro, sem julgamentos, oferecemos uma oportunidade de compreensão do quanto a questão é importante para nós. Em vez de dizer “Parece que vivo com uma parede!”, poderia ser dito “Quando compartilho algo com você e você não diz nada, me sinto ignorada, isso me deixa triste e algumas vezes até com raiva”. 3 – Reconheça a necessidade que está na origem dos sentimentos Quanto maior for a nossa percepção da conexão dos sentimentos com nossas necessidades, maiores serão as chances de sermos compreendidos. A CNV considera que nossos sentimentos não são causados pelo outro, nós somos responsáveis pelo que sentimos, o outro pode ser apenas um estímulo. A origem dos sentimentos está relacionada a uma necessidade que está ou não está sendo atendida. Dizer “Estou decepcionada porque você disse que faria aquilo e não fez” não é tão claro quanto “Quando você disse que faria aquilo e depois não fez, fiquei decepcionada, porque eu gostaria de poder confiar em sua palavra”. A necessidade não atendida de confiança é que provoca o sentimento de decepção. 4 – Peça o que quer e não o que não quer Utilize uma linguagem positiva ao fazer pedidos, com objetividade e clareza. Se uma esposa deseja maior tempo com o marido e faz um pedido dizendo “Você tem trabalhado muito, deveria reduzir suas horas de trabalho”, o marido pode não compreender e tomar uma decisão comunicando no dia seguinte a esposa “Vou reduzir meu tempo de trabalho a partir de amanhã, vou me encontrar com os amigos para jogar bola todas as quintas”. A CNV pode facilitar a comunicação em todas as relações humanas, entre casais, com os filhos, entre familiares e nas relações profissionais. Ela implica em um processo de autoconhecimento, que pode ser potencializado pelo processo de psicoterapia. Se deseja maiores informações sobre a CNV ou a Psicoterapia, entre em contato com a Ser Presente Psicologia Humanista, consultório de psicologia formado pelo casal de psicólogos Daniel e Raquel.
Por Tarcisio Corrêa 07 nov., 2019
Em algum momento de nossa vida, já fomos criticados por estar com raiva, solicitados a não ficar triste ou mesmo julgados por estar com medo. Mas, será que podemos escolher as emoções que sentimos? Não me parece muito proveitoso escolher sentir emoções que são desagradáveis, mas sentimos. Antes de pensarmos sobre as possibilidades de lidar com nossas emoções, é preciso compreender que elas não são boas e nem ruins. Todas as emoções são importantes para nós, se nos fará bem ou mal dependerá de sua intensidade, do quanto conseguimos lidar com elas e do que escolhemos fazer a partir delas. Veja três exemplos de como emoções aparentemente ruins são importantes para nós: 1. Raiva: Os danos causados pelo seu extremo são muito bem conhecidos por todos. Nos tornamos mais agressivos, impacientes e injustos. Temos reações exageradas e imprevisíveis. Mas, na medida certa é a raiva que nos sinaliza internamente que estamos vivendo uma situação que não nos agrada, que nos limita ou que nos parece injusta. A raiva nos oferece o combustível para uma reação, a possibilidade de nos posicionarmos de forma ativa. O problema de quase todo combustível é que é inflamável, e pode explodir. 2. Tristeza: Considerada uma emoção desagradável, pessoas não gostam de ficar tristes. Pode surgir de situações que são percebidas como fracassos, de perdas ou frustrações. Pode levar a pessoa a um movimento de retraimento, fechamento, evitação de contato com os outros. Porém, na dose certa, também é uma emoção que promove reflexão, reparação, estímulo para mudanças de atitudes e posicionamentos diante da vida, do outro e de si mesmo. 3. Medo: Emoção básica para a preservação da vida. Procura preparar nosso organismo para reagir diante do perigo. As reações naturais diante do medo são de luta ou fuga, mas pode também ser de paralisação. Provoca uma transformação em nosso corpo, o coração bate mais rápido, os lábios se ressecam, a pele fica pálida, os músculos se contraem, é o corpo se preparando para uma reação imediata. Sem o medo, provavelmente você não se preocuparia ao atravessar uma rodovia com veículos transitando em alta velocidade, o que aumentaria as chances de ser atropelado. Portanto, a função primordial do medo é nos proteger e não o contrário. Porém, em excesso provoca reações exageradas do organismo, mesmo sem qualquer risco real. Em seu extremo pode levar à transtornos e fobias. Portanto, o segredo é compreender o ensinamento de Paracelso, médico e físico do século XVI: "A diferença entre o remédio e o veneno é a dose" Podemos através de um processo de autoconhecimento identificar e compreender o que sentimos. A compreensão é o primeiro passo para desenvolver a habilidade de lidar com nossos sentimentos. Sobre o autor: Daniel é psicólogo e psicoterapeuta, com formação na Abordagem Centrada na Pessoa, Ludoterapia e Psicopedagogia.
Por Tarcisio Corrêa 07 nov., 2019
Sabe quando você sente uma sensação agradável ao conversar com alguém que acabou de conhecer? Depois ao descrever essa experiência diria que essa pessoa foi simpática ou empática? Apesar de algumas vezes serem utilizados como sinônimos, os significados de empatia e simpatia são completamente diferentes. Ser simpático pode significar ser agradável, educado ou gentil. Também posso me simpatizar com alguém quando me identifico com essa pessoa, ou quando a admiro por algo. Geralmente quando digo que conheci alguém simpático significa que gostei desta pessoa, o que implica em algum tipo de avaliação, a partir de critérios que são estabelecidos por mim. Já a empatia pode ser considerada a capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa, percebendo o mundo a partir do ponto de vista dela, sem qualquer tipo de julgamento ou preconceito. Trata-se de um esforço por compreender aquela pessoa, independente do meu sentimento em relação a ela. Mas não basta me colocar no lugar dela a partir do meu ponto de vista, pois assim também estaria avaliando e julgando. Exemplos de julgamento são frases como: “se eu fosse ela jamais teria feito aquilo” ou “no lugar dela eu teria dito isso”. A empatia exige um esforço de compreender o outro a partir do ponto de vista dele, considerando as experiências de vida, valores e princípios que são dele. Quando somos empáticos passamos a respeitar a opinião ou atitude da outra pessoa, mesmo quando não concordamos com ela. Autor: Daniel de Rezende Pereira

Vamos conversar

O primeiro passo na terapia é conversar. Vamos encontrar um momento em que possamos nos encontrar e conversar sobre o que é importante pra você.
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